sábado, 6 de fevereiro de 2010

Amor e liberdade ou poder e obediência cega?

Havia um rei muito poderoso que não conhecia limites ao seu poder e à sua vontade. Ele quase se sentia onipotente. Um semideus.
Tudo o que desejasse tinha que ser cumprido com medo e respeito por seus súditos e pelo povo que vivia na região. Um dia, caminhando pelo campo, viu no horizonte uma mmoça formosa e bonita que o deixou perdidamente apaixonado. Ele, que nunca crera no amor à primeira  vista ,não conseguia tirar da cabeça aquela imagem da moça que se confundia com o céu avermelhado e as núvens a se misturarem com o campo no horizonte. Envioi seus melhores homens para descobrir quem ela era e foi à sua casa pedir ao pai a mão da filha em casamento. O pai, comalegria e também com certo temor, consentiue assim houve uma grande festa. Foi uma das maiores festas de casamento de todos os tempos naquela região. Todos os convidado comentavam sobre a beleza da nova rainha e da felicidade do rei. Com o passar do tempo, o rei que não se cabia em contentamento, começou a perceber que havia algo errado no ar.
O contetamento com sua rainha já não era suficiente pra encher o ambiente com aquele algo mais que sempre buscamos em nossa vida.  Após prestar atenção e pensar muito, percebeu que falava algo no olhar de sua rainha. Seu olhos não brilhavam!
Cahamou-a e perguntou se lhe faltavva algo ou se alguém a tinha lhe faltado com o respeito. Ela respondeu que não. Tudo estavaem ordem. Orei então perguntou por que os olhos dela não brilhavam. Ela respondeu que não. Tudo estava em ordem.
O rei então perguntou por que os olhos dela não brilhavam.
Ela respondeu que faltava brilho em seus olhos era sinal de que ela o respeitava muito, mas que não o amava. Ela não tinha tido a liberdade de escolher o seu amado. Ela era, e prometia ser, uma esposa dedicada e fiel, mas não poderia lhe prometer o amor. Pois o amor vem com a liberdade. E se fosse a vontade dele ela continuaria cumprindo seu papel de esposa rainha com toda dedicação e fidelidade. Mas, se ele quisesse que ela o amasse de verdade deveria deixa-la ir, sem nenhum tipo de represália à sua familia, e esperar que ela começasse a ama-lo livremente significava também a possibilidade de não amá=lo e portanto, de não tê-la de volta. O homem todo-poderoso viveu profunda angustia e se viu num dilema. Se deixasse seu poder falar mais alto, ele a manteria junto de si com toda certeza , mas não teria um amor e sim uma serva ou, no máximo, uma esposa dedicada e fiel. Se deixasse seu amor falar mais alto, ele respeitaria a liberdade dela, não exerceria seu podere correria o risco de perdê-la. Ele sabia que só assim seu amor poderia ser correspondido e seria realmente feliz.  O rei descobriu que para amar e ser correspondido era preciso correr o risco de perder a pessoa amada. Amor combina com liberdade (que implica riscos) e não com onipotência. O outro lado da relação de poder é a obediência e não o amor ou a liberdade.

esse é o dilema:
Em Deus o que fala maisalto, o amor ou o poder?

extraído do livro "Se Deus existe por que há pobreza? de Jung Mo Sung
Lendo o contexto a riqueza do texto fica maior. Maravilhoso.

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