Mostrando postagens com marcador Conto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Conto. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 4 de maio de 2010

Castelos de areia

Num dia de verão, duas crianças brincavam na praia.
Trabalhavam muito, construindo um castelo de areia molhada, com torres, passarelas e passagens internas. Quando estavam perto do final do projeto, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma.
O esperado era as crianças caírem no choro, depois de tanto esforço e cuidado. Mas, em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água, rindo, de mãos dadas e começaram a construir outro castelo.
Essa cena nos dá uma importante lição: tudo em nossas vidas, todas as coisas que gastam tanto de nosso tempo e de nossa energia para construir; Tudo é feito de areia; Só o que permanece é o nosso relacionamento com as outras pessoas.
Mais cedo ou mais tarde, a onda virá e irá desfazer o que levamos tanto tempo para construir. Quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar será capaz de rir.

sexta-feira, 12 de março de 2010

A Suplica e o Desprezo

Na saída do metro.
No entra e sai de gente por todos os lados.
Logo ali a fila do ônibus quilométrica.
O trabalhador se enfileira no aguardo pro retorno a sua residência.

Pensando. Pensando. Pensando

-Poxa amanhã será a mesma coisa...
-Meu Deus como será que meu filho esta?
-Não vejo a hora de chegar em casa e ver minha namorada...
-Estou morrendo de fome
-Quero chegar em casa e tomar uma ducha...
-Preciso dormir
E assim continua ao longo da risca humana

Estranhamente ele se aproxima.
-Moço - ele mostra em seus dedinhos enrrugados da velhice uma moeda de 10 centavos.

-Não tenho não.
A outra nem disse nada só acenou abaixando a cabeça que não desviando o olhar discretamente.
-Não tenho não - e em pensamento se justifica que não é seu dever ajudar e sim do governo.
-Quer dinheiro? vai trabalhar... - disse o engravatado.

Com os olhos cansados da vida e as pernas pesadas o maltrapilho continuam andando com o coração pisado pelo desprezo e a aspereza.

Por um momento lhe escapa um pensamento:
- Meu Deuzim, cá to eu num aperreio. Não sei fala, nem le, nem escreve. Que posso faze? Desculpa minha vontade de chora e a lingua pregada no céu da boca. A barriga doi. Leva eu embora Jesuis pra modi tudo isso passa...

Ele espreme os olhos de tristeza, mas lágrima não tem e vai andando,andando, andando, até sumir na multidão.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Todos sujeitos...

A Brisa do Amargoso - Ricardo Gondim
José Cícero despertou subitamente. Sentiu falta do canto do galo que rompia o silêncio um tiquinho antes do amanhecer. “Que diabo, comemos o galo", pensou sem pensar. Virou-se na rede e viu os ossos triturados que se espalhavam pelo chão e ainda mexeu o queixo para lembrar a dor de mastigar aquela carne dura com os últimos cinco dentes que lhe restavam na boca. “Arre”, pensou e falou sua interjeição incompleta. Ainda quis acordar a mulher que roncava com a boca meio aberta, mas desistiu, ela não se bulia; parecia num coma, de tão apagada.


José Cícero ainda tentou levantar-se da rede, mas sua alma pesava mais que o corpo esquálido e assim permaneceu, olhando para o teto. Lentamente, pingos de luz brotaram pela palha esgarçada. Há muitos anos José Cícero não via aquela invasão lenta do dia; a última vez que contemplara a visita do sol por entre a carnaúba que protegia sua casa estava com febre e nem gostou do que viu. “Arre”, repetiu mais uma vez, sem emoção.

Há dois anos não chovia no Amargoso e José Cícero não queria ver mais uma manhã sem nuvens; na verdade, ele estava prestes a desistir da vida. Seu único desejo era continuar ali, deitado como um rei em berço esplêndido ou, quem sabe, como um náufrago que já não espera por salvamento. “Arre égua, que vida, essa minha”, completou a frase.

José Cícero nascera ali bem perto, no casebre que ladeia o charco onde cresce a cana. Dizem que no dia em que veio ao mundo, uma coruja deu um rasante com aquele vôo sinistro que soa como se rasgasse mortalha. Naquela manhã até pensou em sua sina de sofrer, mas aquietou o coração quando lembrou que o Tonho, a Zilda, o Bastião e todos os amigos de infância sofreram igualzinho - todos, desdentados.

Sem ânimo e sem força, empunhou a borda da rede e conseguiu se erguer. Os meninos dormiam, respirando no mesmo ritmo que Chica, a mulher que lhe parira os quatro meninos morredores - dos sete, só três vingaram. Enterrou Mundinho, o primogênito, quatro dias depois que nasceu; em sua vida curta, Mundinho só chorou.

Em pé, José Cícero abriu a janela que rangeu como um lamento e espiou as cruzes das quatro covas. Lembrou-se qual era a do Mundinho, a única que lhe provocou alguma lágrima. Quando enterrou Zé Carlos, Carminha e Cícero Junior sentiu igualzinho como se abrisse buraco para as sementes de feijão no mês de dezembro, pouco antes da chuva – que nunca vinha; nesses outros enterros, não mexeu nenhum músculo do rosto.

Parado, José Cícero parecia querer recobrar as forças do tempo em que serviu o Tiro de Guerra e ouviu do sargento que era cabra macho, bom de briga. Mas ainda não completara 37 anos e já se sentia um velho, carcomido pelas estiagens, pela gordura de porco que colocava no feijão ralo e pela água imprestável que deu a diarréia que matou os meninos. Imóvel, viu o sol arder e brilhar com uma força descomunal cobrindo o mato de um cinza mortiço.

Chica balbuciou alguma coisa, mas José Cícero não reagiu; absorto, tentava adivinhar onde enterrara os meninos. Contou da direita para a esquerda, quase soletrando o nome dos filhos, mas as cruzes não lhe falavam coisa alguma. Alguns passarinhos o despertaram daquele torpor e ele se voltou para o barulho que a mulher fizera. Não era nada, Chica ainda dormia.

José Cícero se inquietou, Chica nunca dormira até tão tarde. Chegou a pensar que a mulher fingisse para não ter que ir buscar água no barranco, mas se corrigiu: “Não, Chica nunca perdeu a coragem, isso ela tem de sobra”. Mas e os meninos, por que não acordavam? Temeu perder a família toda. “Se a coruja voar de novo rasgando mortalha, morre todo mundo”, pensou.

Já passava das sete, quando ouviu:

-O que tu tá fazendo, aí parado?. Era o jeito rude de desejar um bom-dia de dentro da rede.

– Sei lá, mulher, tô só, cá comigo, pensando na vida.

– E pensar na vida resolve nada?

– A gente tem que buscar água, porque a do pote secou ontem de noitinha. Avexe porque tô pedindo penico, mulher. Não agüento mais essa vida. Hoje não vou buscar água, não.

– Homem, deixe de coisa. E os menino? Se lembre que a gente ainda tem três pra dar de comer e de beber e não tem nada em casa.

– Pois é neles mesmo que estou pensando. Pra que viver do jeito que a gente vive, Chica? Minha vida foi só sofrimento e a deles também vai ser. Feliz foi o Mundinho que não teve que passar pelo que a gente passa e já é anjinho. Esses três vão virar gente grande e o que vai ser deles?Teve um pastor que passou por aqui me dizendo que se gente grande não se arrepender vai pro inferno. Então mulher, não é melhor morrer logo?

– Ciço, pára de besteira, você tá ficando doido. Não blasfema de Deus, teu padim, o Padre Cícero, vai pedir por nós.

Naquele exato momento, José Cícero se lembrou da romaria que fez até o túmulo do seu padim em Juazeiro. Voltou-se para o armador da rede e o chapéu de palha continuava pendurado para dar sorte; o mesmo que o padre benzeu prometendo que ia trazer fartura no próximo inverno - já fazia dois anos que não pingava quase nada. José Cícero perdera toda a plantação nos dois anos e não se conformava que, por mais que olhasse para o horizonte, as nuvens não empreteciam.

– Sabe, Chica? Eu acho que Deus não liga pra gente. Ele prefere os filhos do doutor Virgílio. Eu me lembro do dia em que o Tiago teve febre e o doutor me pediu para ir buscar o médico da cidade. Bastou o menino tomar a injeção e já tava bonzinho. A gente enterramos quatro filhos no chão seco, sem direito a caixão. Eu me lembro da hora que jogava terra na cara do Mundinho. Eu dizia: "Não é direito não ter nem uma caixa de sapato para proteger o filho dessa terra seca; nós nem pode enterrar com a rede porque tem que guardar a rede pros outro.

–Ciço, por favor, não fala desse modo. Eu te peço pela hóstia consagrada, não blasfema de Deus.

– Nesse mundão, cada um tem que se proteger como pode. Eu tentei, mas num tenho mais força, mulher. Comemos o galo e hoje não tem nada pra por no fogo. Como é que vou caçar? Vendi a espingarda que era do pai. E não tem mais nem tatu para matar, mulher. A seca tá muito braba.

– Pois eu vou aderir à lei dos crentes. Vou no culto deles pedir com muita fé pra Deus mandar chuva.

Chica se levantou, foi até o quintal, urinou, ajeitou a lata vazia na cabeça e seguiu para o barranco, antes que acabasse a água do dia.

Logo que chegou no buraco lamacento notou o pequeno filete d’água, mas só se alegrou de verdade quando notou a irmã Salete - a crente mais conhecida da redondeza.

– Bom dia.
–Bom dia, respondeu a irmã Salete, baixinho.

– Irmã, vim pedir pro modo de você pedir pra Deus pra ele mandar chuva.

Salete continuou calada. Chica precisou mirar os olhos da irmã para entender o que acontecia. Salete chorava com duas tiras de lágrimas correndo pelos sulcos cavados pelas rugas. Arquejada e abatida, tentava separar o barro com os dedos para que a água não se tingisse de branco. Chica perguntou o que estava acontecendo.

– Precisei vir mais tarde buscar água porque acabamos de enterrar os nossos dois filhos, a Miriam e o Pedro; morreram de diarréia.

Fez-se um silêncio constrangedor; não se ouviu mais nada a não ser um leve sicio do vento abrasador.

texto de: www.ricardogondim.com.br
Imagem de: Sebastião Bisneto

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Discurso impresindível

Eramos dois amigos... Ah tah desculpa...

Já posso falar?  Urg... (pigarro).

Meu nome é Alberto.
Sou cristão aproximadamente há 5 anos.

Eu tenho um amigo, se é que ainda posso chama-lo assim, que crescemos juntos. O Jeferson. Soltavamos pipa, fizemos carrinho de rolemã, ele me ajudou a dar meu primeiro beijo na garota que eu gostava. Meu pai era alcoolatra, as vezes ele chegava em casa e batia na minha mãe. Me lembro de ver escorrendo no rosto dela sangue e lágrimas. As vezes eu dormia na casa do Jeferson, pra jogar video game junto até tarde e escapar um pouco da tristeza de casa.

Quando cheguei na minha juventude conheci um rapaz chamado Lucas. Ele me chamou pra ir a igreja. Depois de algum tempo na insistência calhou de um dia eu não ter nada pra fazer. Ai pensei comigo mesmo "porquê não?" . Ai eu fui.

Como era a igreja? bom lá me receberam bem. Me senti aconchegado. CAntamos, oramos e tudo mais.

Depois que o Pastor perguntou quem queria entregar toda a vida pra Jesus. Começei a chorar do nada. Foi uma coisa muito forte. sabe?! O Espírito SAnto me mostrando que eu preciva fazer aquilo.

Daquele dia em diante passei a frequentar a igreja querendo conhecer mais de Deus e entender melhor as coisas. Até mesmo respondendo por aquele desejo que todos temos de fazer as coisas certa.

Até então tudo isso foi uma benção em minha vida só que com isso me distanciei do Jeferson.

Algum tempo depois ele passou a usar drogas.

Como se fosse uma esponja de aço pegando fogo, ele foi se desintegrando. isso me doia muito, mas sinceramente não tinha muito tempo para ir conversar com ele porque eu trabalhava, estudava e ia pra igreja para os ensaios e reuniões de oração

Só que depois meu amigo passou a traficar também.

Nessa época na igreja estava tendo um movimento evangelistico pra falar de Deus pras pessoas nas ruas e traze-las para a igreja. Afinal era isso que entendiamos por evangelizar, trazer as pessoas pra nossa igreja.

Um dia encontrei o Jeferson sentado na rua olhando toda hora pras 2 esquinas. Era como se ele estivesse esperando algo.

Entusiasmado peguei o folhetinho, estendi o braço para entrega-lo e fazer a abordagem com nosso jargão "Jesus te ama viu?", mas fui enterrompido. O Jeferson me abraçou e disse:

- Cara que saudade. Quanto tempo. Olha só virou crente não vem mais falar cus pecado

- Oi Jeferson - falei - vim trazer esse folheto pra você e te chamar pra ir um dia na minha igreja.

- A cara me desculpa ae isso não é pra mim não.

- Olha Jeferson eu também pensava que não era pra mim, mas Deus mudou meu pensamento e hoje sou uma nova pessoa.

- Eu pecebi que você ta mudado - o Jeferson falou. Mas olha Alberto você vai me desculpa, nossas vida tiveram rumo diferente. Mano infelizmente não vou nessa sua igreja não.

- Por que? - como por impulso e até um pouco irritado perguntei. Logo veio a resposta que desejava nunca ter ouvido

- Bom cara o negócio é o seguinte. Crescemo juntos e tenho mó concideração por você,tipo irmão, mas pra você parece que isso não faz nenhuma importancia. Você chegou, nem perguntou como eu to, como minha familia tá. Na moral vê meu braço cheio de picada? velho to viciado...

tentei interrompe-lo para introduzir uma outra resposta pronta (Jesus salva. Liberta), mas quando eu pegava fôlego o Jeferson continuava falando.

-Cara você se empenhou tanto em servi "Jesus" que até mesmo se esqueceu do seu mano que precisava de você. Você virou um ótimo crente, mas se esqueceu de ser meu amigo. Agora só vejo uma coisa cara, sua procura por mim foi só pra me levar pra igreja...

Naquela hora vendo o Jeferson magro e acabado com lágrimas nos olhos dizendo isso, me deu vontade de me jogar num buraco e ficar pra sempre ali.

Ficamos em silêncio por alguns instantes... busquei orientação de Deus. Eu sabia que o que o Jeferson tava falando era verdade. Ele sempre me esperou. Esperava que eu viesse na casa dele jogar video game, esperou eu vir falar da vida pra ele, esperou eu vim falar de Deus, mas não fiz isso até que ele chegasse a boca do inferno.

Resolvi quebrar o protocolo e abraça-lo esquecendo todo o resto do discurso. Senti a presença de Deus muito forte e começamos ambos a chorar.
Naquele dia aprendi que falar de Deus não exige só papel ou palavras sem sentido, mas amizade e convivencia. Talvez seja essa a pregação menos despresada, nossa compania com quem precisa.

As pessoas que conhecemos podem até não ouvir um pastor falar de Deus, mas eles observam nossa vida. Se há sinceridade ou não. Eles sabem discernir.


De 100 homens 1 Lê a Bíblia, os outros 99 o lêem.
D.L.Moody

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Amor e liberdade ou poder e obediência cega?

Havia um rei muito poderoso que não conhecia limites ao seu poder e à sua vontade. Ele quase se sentia onipotente. Um semideus.
Tudo o que desejasse tinha que ser cumprido com medo e respeito por seus súditos e pelo povo que vivia na região. Um dia, caminhando pelo campo, viu no horizonte uma mmoça formosa e bonita que o deixou perdidamente apaixonado. Ele, que nunca crera no amor à primeira  vista ,não conseguia tirar da cabeça aquela imagem da moça que se confundia com o céu avermelhado e as núvens a se misturarem com o campo no horizonte. Envioi seus melhores homens para descobrir quem ela era e foi à sua casa pedir ao pai a mão da filha em casamento. O pai, comalegria e também com certo temor, consentiue assim houve uma grande festa. Foi uma das maiores festas de casamento de todos os tempos naquela região. Todos os convidado comentavam sobre a beleza da nova rainha e da felicidade do rei. Com o passar do tempo, o rei que não se cabia em contentamento, começou a perceber que havia algo errado no ar.
O contetamento com sua rainha já não era suficiente pra encher o ambiente com aquele algo mais que sempre buscamos em nossa vida.  Após prestar atenção e pensar muito, percebeu que falava algo no olhar de sua rainha. Seu olhos não brilhavam!
Cahamou-a e perguntou se lhe faltavva algo ou se alguém a tinha lhe faltado com o respeito. Ela respondeu que não. Tudo estavaem ordem. Orei então perguntou por que os olhos dela não brilhavam. Ela respondeu que não. Tudo estava em ordem.
O rei então perguntou por que os olhos dela não brilhavam.
Ela respondeu que faltava brilho em seus olhos era sinal de que ela o respeitava muito, mas que não o amava. Ela não tinha tido a liberdade de escolher o seu amado. Ela era, e prometia ser, uma esposa dedicada e fiel, mas não poderia lhe prometer o amor. Pois o amor vem com a liberdade. E se fosse a vontade dele ela continuaria cumprindo seu papel de esposa rainha com toda dedicação e fidelidade. Mas, se ele quisesse que ela o amasse de verdade deveria deixa-la ir, sem nenhum tipo de represália à sua familia, e esperar que ela começasse a ama-lo livremente significava também a possibilidade de não amá=lo e portanto, de não tê-la de volta. O homem todo-poderoso viveu profunda angustia e se viu num dilema. Se deixasse seu poder falar mais alto, ele a manteria junto de si com toda certeza , mas não teria um amor e sim uma serva ou, no máximo, uma esposa dedicada e fiel. Se deixasse seu amor falar mais alto, ele respeitaria a liberdade dela, não exerceria seu podere correria o risco de perdê-la. Ele sabia que só assim seu amor poderia ser correspondido e seria realmente feliz.  O rei descobriu que para amar e ser correspondido era preciso correr o risco de perder a pessoa amada. Amor combina com liberdade (que implica riscos) e não com onipotência. O outro lado da relação de poder é a obediência e não o amor ou a liberdade.

esse é o dilema:
Em Deus o que fala maisalto, o amor ou o poder?

extraído do livro "Se Deus existe por que há pobreza? de Jung Mo Sung
Lendo o contexto a riqueza do texto fica maior. Maravilhoso.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Quanto...

Um homem chegou em casa tarde do trabalho, cansado e irritado encontrou
o seu filho de 5 anos esperando por ele na porta ..

Pai, posso fazer-lhe uma pergunta? ?

O que é?" respondeu o homem.

Pai, quanto você ganha em uma hora? "

?Isso não é da sua conta. Porque você esta perguntando uma coisa dessas?
" o homem disse agressivo.

Eu só quero saber .. Por favor me diga, quanto você ganha em uma hora?

"Se você quer saber, eu ganho R$ 50 por hora."

Ah..." o menino respondeu, com sua cabeça para baixo.

Pai, pode me emprestar R$ 25,00??


O pai estava furioso, "Essa é a única razão pela qual você me perguntou isso? Pensa que é assim que você pode conseguir algum dinheiro para comprar um brinquedo ou algum outro disparate? Vá direto para o seu
quarto e vá para a cama. Pense sobre o quanto você está sendo egoísta.

Eu não trabalho duramente todos os dias para tais infantilidades..?

O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta.

O homem sentou e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do menino. Como ele ousa fazer essas perguntas só para ganhar algum dinheiro?

Após cerca de uma hora, o homem tinha se acalmado e começou a pensar:

Talvez houvesse algo que ele realmente precisava comprar com esses R$25 e ele realmente não pedia dinheiro com muita freqüência.



O homem foi para a porta do quarto do menino e abriu a porta.

"Você está dormindo, meu filho?


Não pai, estou acordado!


Eu estive pensando, talvez eu tenha sido muito duro com você à pouco, afirmou o pai. "Tive um longo dia e acabei descarregando em você.



Aqui estão os R$ 25 que você me pediu."

O filho se levantou sorrindo. "Oh, obrigado pai!" gritou. Então,
chegando em seu travesseiro ele puxou alguns trocados amassados.

O pai viu que o filho já tinha algum dinheiro, e começou a se
enfurecer novamente.

O menino lentamente contou o seu dinheiro , em seguida olhou para seu pai..

"Por que você quer mais dinheiro se você já tinha? Gruniu o pai.

Porque eu não tinha o suficiente, mas agora eu já tenho R$50 respondeu o menino.

Papai, posso comprar uma hora do seu tempo?

domingo, 20 de dezembro de 2009

Amor e Justiça


Certo juiz,
Conhecido por sua retidão e justiça em todas as sentenças proferidas. Um dia encontrou-se numa situação difícil. A ele foi dado o julgamento de sua própria esposa, por quem, todos sabiam tinha um profundo amor, mas o que ela fizera fora tão grave que a defesa não tinha argumentos a apresentar, não havia alibe.
O julgamento foi longo as provas eram evidentes e as testemunhas de acusação incontestáveis.
Foram dias de recesso, o Juiz mau podia acreditar no que estava acontecendo. A cada Tictac marcado pelo relógio eram-lhe como armas disparadas em seu peito, era uma situação horrenda.
O grande dia chegou. A sala do julgamento estava lotada, um clima tenso e profundo silêncio, os reposteres que ali estava disseram que prefeririam estar em qualquer outro lugar.
Fitando os olhos em sua esposa o juiz ergueu-se e de maneira firme e resoluta, com lágrimas percebidamente dolorosas, proferiu:
- Declaro a ré culpada e a sentencio a pena máxima, a pena de morte...
O espanto geral, logo substituído por outro ainda maior quando ele, saindo de onde estava, e despiu-se de sua toga, colocou-se ao lado de sua esposa e declara:
- ... e determino que eu morra em seu lugar.
Essa história é impossível na justiça humana, mas ilustra exatamente o que aconteceu com o senhor Jesus quando morreu por nós na cruz. Ali vimos, ao mesmo tempo a plenitude da justiça e do amor de Deus.
A justiça é o fundamento do trono de Deus (Salmo 89:14), portanto, Ele jamais poderia deixar de ser justo. Todavia, este mesmo Deus é Amor (I João 4:16) e seu amor foi provado pelo fato de Cristo ter morrido por nós (Romanos 5:8), atendendo as exigências de sua própria justiça para nós as quais somente Ele poderia atender.
Não há como compreender plenamente isso. Apenas somos constrangidos a entregar tudo a Ele!

extraído do livro "Em tudo, uma lição..."

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O Sabor Real - Autor Desconhecido

Em um reino distante de tudo,o rei tinha 3 filhas.
Elas viviam discutindo sobre quem seria a rainha depois da morte do rei,o pai.

Certo dia ele chamou as 3 e deu uma tarefa bem simples pra elas.
Elas tinham que mostar com coisas do mundo,de qualquer lugar do mundo o quanto ele valia pra elas.
E 2 delas saiu pelo mundo pra procurar o mais raro de todos os presentes, Já que coisas raras custam bem mais.Elas retornaram para o reino trazendo seus presentesE pediram para o rei marcar o dia de todas mostrarem pra ele qual era o valor de seu pai em suas vidas.

A mais velha trouxe do lado sul do mundo um grande diamante,o mais perfeito do mundo.Seu valor entre a jóias não tinha comparação.E mostrou pra seu pai dizendo:
-Pai este é seu valor em minha vida.é inestimavel.
E o rei se emocionou a abraçou e reservou um pedaço do reino pra ela.

A segunda filha achou do lado norte do mundo um casal de belas aves,seu canto deixava qualquer outra ave muda e os homem não conseguia sair do lugar até que aquela parace de cantar. A ave cantou e todos ficaram maravilhados. E o rei separou a outra parte do reino pra segunda filha.

E chegou a vez da caçula dizer e mostrar qual era o valor de seu pai em sua vida.E com toda a calma do mundo ela pediu pro pai abrir as mãos; e colocou um punhado de sal sobre ela. e disse com lagrima nos olhos
-Pai esse é o seu valor em minha vida.
E o rei indignado gritou:
- Mas é só esse meu valor pra você?
E ela com muita calma pediu para que ele desse 1 dia pra ela mostar pra ele.
E o rei atendeu seu pedido.
Ela foi pra cozinha e mandou as cozinheiras prepararem todas as comidas que seu pai gostava,que não deixava de comer de maneira nenhuma. Elas fizeram um banquete. No outro dia ela chamou seu pai e convidou ele pra comer.
Suas irmãs pra ve-la sair daquela situação sem nada,sem direito a nenhuma parte do reino convidaram todas as pessoas mais importantes do reino pra festa,e a caçula com toda gentileza pediu que só se servicem após seu pai dizer que estava satisfeito.

E assim o rei provou de tudo pra não fazer uma desfeita da filha na frente dos convidados. Assim que estava satisfeito ele chamou ela bem perto e perguntou se ela queria que os outros comessem também,no que ela perguntou com toda a calma e com confiança:
-Mei rei, meu pai o que achou da comida?
E o rei tentou fugir de responder aquela pergunta, mas não teve jeito ela queria ouvir a resposta da boca de seu pai. Até que o rei levantou-se e falou bem alto pra que todos ouvissem.
-Minha filha,filha do meu coração,tu mandaste fazer todas as melhores comidas do reino ,só que não tinha sabor,estava faltando um tempero.
E ela perguntou: - qual tempero meu pai?
-Esqueceram de colocar o sal. A comida estava cheirosa mais não tinha sabor,parece que não alimenta direito.
E ela disse com lagrimas nos olhos:
-É por isso que eu disse que o senhor pra mim é como o sal, tem o valor do sal. Sem o senhor meu pai a vida não tem sabor, não tem sentido.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

As Pedras

Certa vez, um homem caminhava pela praia, numa noite de lua cheia…
Ele pensava desta forma:se tivesse um carro novo, seria feliz;
se tivesse uma casa grande, seria feliz;
se tivesse um excelente trabalho, seria feliz;
se tivesse uma parceira perfeita, seria feliz…
Até que ele tropeçou em uma sacolinha cheia de pedras.
Por conta disso, ele começou a jogar as pedrinhas, uma a uma, no mar, cada vez que dizia:
Seria feliz se tivesse…
Assim o fez até que ficou com uma s pedrinha na sacolinha e decidiu guardá-la.
Ao chegar em casa, percebeu que aquela pedrinha, tratava-se de um diamante muito valioso.
Você imagina quantos diamantes ele jogou ao mar sem parar para pensar?
Assim são as pessoas…Jogam fora seus preciosos tesouros por estarem esperando o que acreditam ser perfeito ou sonhando e desejando o que não têm, sem dar valor ao que tem perto delas.
Se olhassem ao redor, parando para observar, perceberiam quão afortunadas são. Muito perto de si está sua felicidade. Cada pedrinha deve ser observada… Ela pode ser um diamante valioso!
Cada um de nossos dias pode ser considerado um diamante precioso e insubstituível.
Depende de cada um aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo.E você, como anda jogando suas pedrinhas?

A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.

Como andam seus sonhos?