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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Pai, Começa o começo...

Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia:

- Pai, começa o começo!

O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim..

Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai faleceu há algum tempo e há anos, muitos, não sou mais criança.

Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho.

Hoje, minhas “tangerinas” são outras.

Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.

Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis.

Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta.

O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.

Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus: “Pai, começa o começo!”.

Ele não só “começará o começo”, mas resolverá toda a situação para você.

Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa o começo


Recebi por e-mail de uma amiga

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Por que Deus não impediu a Queda?

Hermes Fernandes

Eis uma das mais delicadas questões com que se depara a Teologia cristã. Como crentes na soberania divina irrestrita, não podemos supor que a Queda tenha pego Deus de surpresa.

A prova de que Deus não apenas previa a desobediência humana, como a permitiu, e a incluiu em Seu glorioso plano, é que, antes mesmo da fundação do mundo, Ele havia provido um meio de equacionar o problema do pecado. De forma que a Bíblia nos apresenta Cristo como o “Cordeiro que foi morto desde antes da fundação do mundo” (Ap.13:8b).

Não há improvisos no plano arquitetado por Deus. E a prova disso é que Ele já havia feito ampla provisão.

Antes do início da História, um plano foi arquitetado, em que cada evento foi previamente decretado pelo Criador. Em Sua Onisciência, Deus sempre soube com antecedência de todas as coisas. O Deus das Escrituras não deve ser confundido com o “deus” da chamada teologia de processo, que nada sabe quanto o futuro, pois é refém do tempo que ele mesmo criou.

Definitivamente, Deus não é refém do tempo. Ele vive na Eternidade, onde não há passado ou futuro, mas um eterno agora. Todas as coisas estão diante d’Ele concomitantemente. Ele não precisa lançar mão de dados estatísticos, para saber a probabilidade de algo acontecer ou não. Ele simplesmente sabe.

Em Sua sabedoria, Ele decidiu que o homem só conheceria Seu amor e Sua graça, se tropeçasse e caísse de seu estado original.

Agostinho foi feliz ao declarar: “Oh bendita queda, que nos proporcionou tão grande redentor!”. Se não houvesse Queda, não haveria necessidade de Redenção. Se não ocorresse a Ruptura, também não haveria a Convergência em Cristo na Plenitude dos Tempos. Portanto, não haveria cruz; jamais entenderíamos a profundidade do amor de Deus. A graça nos seria um conceito desprovido de qualquer sentido.

Sem a Queda, fatalmente seríamos corrompidos por nossa própria perfeição, como aconteceu com um tal querubim ungido.

Foi melhor sermos humilhados, para ser depois exaltados pela Graça divina, do que nos exaltarmos, e sermos definitivamente derrubados de nossa arrogância.
Tudo estava no plano de Deus. A maneira como cairíamos, e como seríamos reconduzidos à glória.

A serpente não entrou no paraíso por um descuido de Deus.

A provisão de Deus para a reversão da Queda é Cristo. Ele reverteu, através de Sua obediência, o processo desencadeado pelo pecado.

Ele não só zerou nosso débito, mas colocou-nos numa situação de crédito com Deus.

Adão foi tentado no paraíso e caiu. Jesus foi tentado no deserto, e não caiu. Enquanto Adão podia comer de todas as árvores, Jesus, no deserto, não tinha alternativa pra saciar Sua fome, senão transformar pedras em pão. Mas Ele resistiu até o último instante.

Agora, Sua vida justa e santa é creditada em nossa conta, enquanto nossos pecados foram debitados na Sua. “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Co.5:21).

Vi no Genizah

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Falhando em dizer: Te amo?

As vezes me pergunto por que criamos uma subcultura para o cristianismo?
Será que não podemos nos despir de preconceitos e abraçar as pessoas?
Mostrar que também somos frageis.
Que escorregamos e batemos o bumbum, que escovamos os dentes, que tomamos banho quente no frio após um dia cansativo.
Demonstrar com afeto que Deus amou todos nós pecadores.
Que somos errantes seguindo no caminho, insistindo em seguir o Deus que não desistiu de nós.
Que também gostamos de boa música e de estar com amigos.


Nos separamos do que Deus mais ama em nós.
Nós mesmos!
Como é dificil aceitar isso...
Por que não aceito de uma vez a mim e a Ti Pai ?
Sabe amigo, acho que este texto é mais uma confissão.
É cansativo encenar quando no fundo estamos todos ruidos
tudo que nos sustem é a Amorosa Graça do Deus Pai que continua acreditando em nós.
Isso mesmo nós. Eu, você e ele(a).
Ele nos ama.

As vezes me sinto como se eu fosse o cara desajeitado do clip da Colbie Caillat (Fallin' For You)
Deus é aquele mulherão que me ama apesar da aparecia
Sabe do que estou falando?

Se Ele não exita em demonstrar o que sente e pensa de nós...
por que ter esse receio de retribuir a Ele e ao irmão. Ao outro, nossos colegas de trabalho, escola, etc.

Sei lá. É engraçado que Deus se empenhou e continua se empenhando em nos fazer ver.
Ver que ele Ama
Tipo como se fosse um cara apaixonado fazendo serenata na nossa janela,
tão belo, tão nobre, tão continuo.

Mostrando que sempre Amou e sempre amará
Que chora quando nos perdemos
que festeja nossa volta

Preciso me reduzir,
lavar seus pés amigo.
Amar-te.

Porque o amor de Cristo nos constrange..."
2 Cor. 5.14

sábado, 23 de outubro de 2010

O Sensato e o Tolo

O sensato ouve toda verdadeira repreensão com temor grato, mas o tolo sente-se ofendido por cada verdade que poderia ajudá-lo.

O sensato sente todas as dores deste mundo e com elas lava-se em doçuras, mas o tolo extrai da dor apenas a amargura.

O sensato foge de toda luta que não seja pela vida, mas o tolo faz de toda discordância uma questão de salvação do mundo.

O sensato vive e deixa viver, embora não negocie seus princípios jamais; mas o tolo sente a obrigação de se impor sobre todos os diferentes.

O sensato faz o bem e se esquece, mas o tolo o conta como currículo.

O sensato ama a todos, até aqueles de quem não goste; mas o tolo ama apenas os que lhe agradam com consentimentos, e desgosta-se de todos os que não sejam como ele.

O sensato vê em cada outro humano um altar, mas o tolo somente vê altares em lugares onde tijolos e pedras tenham sido erguidos.

O sensato sabe que a cada semente corresponde seu próprio fruto, mas o tolo crê que pode semear uma natureza e colher outra.

O sensato leva em consideração cada acusação que recebe e nelas medita, pois crê que delas possa tirar algum proveito, ainda que em silêncio; mas o tolo perde a chance de se enxergar até nos exageros dos que o acusem.

O sensato confia no vento e no seu poder incontrolável de espalhar sementes, mas o tolo acha que se não industrializar o plantio, sua existência não será produtiva.

O sensato vive pela fé; o tolo, porém, vive do que ele acha que pode controlar ou manipular.

O sensato nunca não vai com a cara de alguém apenas por não ir, mas o tolo desgosta de tudo e todos que lhe pareçam concorrência.

O sensato somente gosta de ganhar em parceria, mas o tolo quer sempre ganhar sozinho.

O sensato vive para fazer fácil a vida, mas o tolo ama as complexidades.

O sensato cresce em todas as tribulações, mas o tolo lamuria e cresce em desconfiança em cada uma delas.

O sensato transforma traumas em lições, mas o tolo os alimenta como álibis.

O sensato foge da justiça dos homens e busca conciliação pacifica; mas o tolo ama os tribunais.

O sensato ama a simplicidade dos simples e a calma dos idosos, mas o tolo apenas dá atenção ao que lhe possa auferir ganhos de alguma forma no instante.

O sensato ama o mandamento da Vida, mas o tolo acha tudo uma obrigação.

O sensato busca renovar-se todos os dias, mas o tolo busca adaptar-se todos os dias.

O sensato crescerá em consciência...

O tolo viciar-se-á em seus modos, e neles morrerá: a menos que se converta à verdade que liberta a mente para aprender a sabedoria.

É Proibido

É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.


É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.


É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.

É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.


É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.


É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.


É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.


É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.


É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.


É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.


(Pablo Neruda)

Vi no Blog da

domingo, 26 de setembro de 2010

Cristianismo dos nossos dias

O cristianismo tem sido bastante criticado hoje em dia. Os cristãos parecem andar um pouco confusos em sua identidade, ou, em dar razão de sua fé. A incoerência entre discurso e prática pode ser ofensiva, além de desabilitar os empolgados e fazer cair em descrédito alguns perseverantes.

Nossa preocupação em "defender" Deus, como se ele precisasse e nós pudéssemos, pode nos fazer pouco interessados no próximo, além de relapsos ouvintes, nos descredenciando para um diálogo saudável e dificultando a criação de novos espaços na proclamação.

Chamou-me a atenção o que disse em recente entrevista um dos mais influentes historiadores vivos, Eric Hobsbawm, 92 anos, quando fez algumas ponderações a respeito das religiões.

Fiz um recorte para nossa reflexão: "Está claro que a religião está tão amplamente presente ao longo da história que seria um equívoco enxergá-la como fenômeno superficial ou que esteja destinado a desaparecer, pelo menos entre os pobres e fracos, que provavelmente sentem mais necessidade de seu consolo e também de suas potenciais explicações do porquê de as coisas serem como são. [...] Muitas religiões estão claramente em declínio. [...] A única exceção é o islã, que vem continuando a se expandir sem nenhuma atividade missionária efetiva nos últimos dois séculos. [...] Me parece que o islã possui grandes trunfos que favorecem sua expansão contínua - em grande medida, porque confere às pessoas pobres o sentimento de que valem tanto quanto todas as outras e que todos os muçulmanos são iguais. Mas um cristão não crê que vale tanto quanto qualquer outro cristão. Duvido que os cristãos negros acreditem que valham tanto quanto os colonizadores cristãos, enquanto alguns muçulmanos negros acreditam nisso, sim. A estrutura do islã é mais igualitária, e o elemento militante é mais forte no islã".

Por meio dos comentários desse tão respeitado historiador, somos provocados a refletir a respeito de nossa postura e prática. Podemos considerar, a partir da fala dele, que há ainda espaço para a religião e ela não pode ser descartada, ou mesmo, menosprezada. As religiões estão enraizadas na história da humanidade. E, se assim é, podemos nos perguntar como temos tirado proveito disso e procurado aprofundar os estudos e oferecer leituras do nosso tempo partindo da ótica cristã. Inclui-se aí, sobretudo, o tema da pobreza e do sofrimento e de como lidamos com tudo isso, sendo Deus soberano e amoroso.

Outro dado interessante ressaltado por ele é o crescimento do islã. Como pode uma religião ter a maior expansão "sem nenhuma atividade missionária efetiva nos últimos dois séculos"? Em seu argumento, Hobsbawm coloca que isso se deve à estrutura igualitária e à militância forte. Isso nos faz refletir sobre a razão de não termos mais gente engajada na missão, pessoas rendidas sem restrições ao senhorio de Cristo. Homens e mulheres que participem intensamente do Reino de Deus, percebendo-se como agentes de transformação, parceiros de Deus na história de salvação.

Será que um evangelho raso está sendo engolido, manco devido à sua parcialidade, e que é compreendido e aceito à medida que "funciona" para meu benefício próprio? Um evangelho exclusivamente para a vida privada, no qual faço escolhas a partir do meu gosto pessoal e meu bem-estar e se algo der errado recorro a Deus como uma espécie de magia a meu dispor?

Há uma infantilização da fé promovendo uma espécie de Peter Pan do reino (encantado). Esta doença nos faz continuar pensando eternamente como crianças, diferentemente do apóstolo Paulo, que testemunha ter vivenciado outros estágios em seu desenvolvimento (1Co 13.11).

Nosso jeito de viver não atrai ninguém para Cristo? Desconfio que, ao invés de atrair, permanecemos traindo ao nosso Senhor Jesus. Se Cristo não mudou nosso jeito de vivermos "cada um na sua e tão somente para si", é preciso rever quem é esse Cristo e ter clareza de sua falsidade. Parafraseando Paulo, "se alguém vier com outro 'evangelho', querendo perverter o evangelho de Cristo, perturbadores desejosos de mudar a mensagem de Jesus, saibam recusar, conscientizem-se de que esses tais não passam de malditos enganadores. Não se pode aceitar um evangelho diferente do que aquele pregado e ensinado pelo próprio Jesus. Afinal, isso seria uma perversão" (Gl 1.6-9). Paulo, naquele contexto, salienta o caminho da graça e explica que não há outro. Entretanto, hoje há oferta de outros evangelhos na praça, e um mais ensimesmado do que outro.

Há até castas, numa possível versão cristã, em nosso meio. Olha a que ponto chegamos. Um historiador, ao observar a postura dos cristãos e observar a postura de muçulmanos, conclui que estes últimos conferem às "pessoas pobres o sentimento de que valem tanto quanto todas as outras" enquanto os cristãos, não. Antes de querer atacá-lo, podemos aproveitar a oportunidade para avaliar nossa postura, verificar como de fato temos vivido o evangelho de Jesus. O Messias tanto ensinou e insistiu no amor e, conforme o apóstolo Paulo salienta, é preciso vivermos de forma cristalina que em nosso meio já não há hierarquias. Não pode haver diferenças no trato, criando privilegiados e desprezados. Não, "não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gl 3.28).

Como já clamava, em 1989, o respeitado pastor John Stott, "na sociedade contemporânea existe uma grande necessidade de mais pensadores cristãos se lançarem ao debate público, assim como de mais ativistas cristãos organizando grupos de pressão a fim de promover uma obra de persuasão. Sua motivação deveria ser inteiramente cristã - uma visão do Deus que ama a justiça, a compaixão, a honestidade e a liberdade em sociedade, e uma visão do ser humano que, embora caído, foi criado à imagem de Deus e é, portanto, moral, responsável e tem uma consciência que deve ser respeitada".

A fraca atuação da igreja, ou mesmo a omissão em questões tão importantes em nossa sociedade, bem como nossa passividade frequente diante das injustiças sociais, têm feito pessoas ao nosso redor tamparem os ouvidos quando desejamos falar do amor de Deus. Têm também promovido a descrença quanto ao evangelho como poder de Deus para a salvação (Rm 1.16).

Podemos clamar juntos por misericórdia divina. Podemos orar para que o Espírito de Deus nos ensine a amar como Deus, encarnando em nossos dias o que Jesus - encarnação de Deus - nos ensinou.

 Vi no MundoCristão.com

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

De graça

Com os pés cansados
ombros doidos
braços exaustos
pernas pesadas
Quero me render
ajoelhar devagarinho, pois cansado estou.

Me dobrar
Me deixar ali
Bem ali onde tudo foi entregue
onde tudo foi cumprido.
Consumado!

Quero viver a Graça
de graça
'de grátis'
Recebida
imerecida

Cedida
Dada
Doada

Talvez o grande segredo desse relacionamento
seja esse
Saber receber
abrir as mãos e pegar
experimentar
degustar

Imerecido mesmo!
Mas de bom grado foi dado
Minha repulsa em aceitar não altera a generosidade do doador
Ele abandonou ali
logo ali na beira da estrada,
É só pegar e levar pra casa.

Ilógico! - minha compreensão diz.
"Como isso?"
"Pode mesmo?"
"Não pode ser verdade."

Bom de mais pra ser verdade né?
Mas é!
O Doador já disse que ninguém tomaria dele, mas ele entregaria por vontade

De graça
'De Grátis'
Sem preço para receber
Só com a responsabilidade de manter
e compartilhar tão sublime presente.
Presente que não força
Constrange isso sim,
mas não obriga.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Familia de Deus - O ambiente de transformação

Sabemos que o meio que estamos inseridos exerce influencia sobre nós.
Onde vivemos, a cultura do país, educação dos pais,etc.
São um conjunto de impressões que temos e interpretações de fatos ... pouco a pouco uma identidade se forma.

Durante algum tempo lutei contra a idéia da institucionalização da igreja. Mas percebi recentemente a necessidade de se estar inserido num contexto de mutualidade.
Precisamos do ambiente de transformação,
um local providênciado pelo Pai pra nos ajuntarmos e morrermos mais um pouco. Sem um "local" não é proporcionado o encontro. Muitas vezes pode não ser um espaço fisico mas virtual, embora a qualidade do contato diminua.
E afinal foi Deus que criou a 1º instituição: - "deixará o homem a seu pai e sua mãe e se unirá com sua esposa".

Como lagarta que entra no casulo para morrer e em sua morte nascer como borboleta.
A Família é o ambiente que nos influência e nos forja. Nos livra de nós mesmo, de se ilhar em si.
Na família de Deus não é diferente.
A família de Deus se reune em torno dEle. Alí ou aqui, tanto faz, é onde somos transformados.
No encontro, no ajuntamento, na comunhão.
Deus nos criou com a habilidade da influência e de ser influênciados.
Igreja é o encontro daqueles 2 ou 3 em nome de Cristo em algum lugar, pois como se encontraram em nome de Cristo sem um ambiente comum?
Igreja é onde vamos influênciar e ser influênciados pelos irmãos e pelo Pai.
As vezes doi, as vezes exultamos, mas só não podemos desistir.
Em minha experiência pessoal decidir abrir o coração e perdoar. Relevar os atritos e compreender que sou com meu irmão e meu irmão comigo.
Sem rebarbas , sem ressentimentos.
Não estou defendendo "templos", mas o encontro.

Como diz aquela música do Fruto sagrado:
Permaneçam firmes em Jesus!

Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.
Hebreus 10:25

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O Circo e a Eternidade

Assistindo vídeo postado abaixo estive imaginando.
Como o Circo encanta.
Malabarista.Palhaço.
Cuspidores de fogo.
Mulher elástico.
Música e dança.
Arte.
Pura Arte.
Tão bela Arte que nós faz sentir bem.
Como se fossemos um por um momento
o Momento do parar
observar
calar
extravasar.
Um momento de espanto e admiração.
Dá vontade que o espetáculo não pare,
que ele continue, pois o sentimento de sermos um,
de alegria,
de sorrir ao outro no mesmo instante é atraente.
Todos entram num determinado momento
dividem o palco
saem de cena.
As vezes não dizem nada,
mas com sua caracteristica registra sua presença.
Magnifico.
Como isso fala da vida.
Todos aqui apresentando-se à vida
sem vontade de sair do palco
mas com a consciência de que o tempo continua rodando
girando
e findando nossa participação.
O legal é que tudo não termina com o fechar da cortina,
mas continua nas cochias.
Quem construimos?
quem somos?
Como ligeiro é o espetáculo.
São aproximadamente oitenta anos o resto é fadigar
Mas existe uma promessa do depois.
O depois continuo.
Infindo.
Abram-se óh cortinas para que entre o "Rei Groria",
Aquele que o tempo e a morte não pôde vencer.

...

sábado, 10 de julho de 2010

Melhor do que Deus...

Por quanto tempo ainda discutiremos contra e a favor da existência de Deus?
Nos julgamos ser "melhores do que Ele". Esse é o fato.
Alias nos julgamos ser melhores do que qualquer um.

Nos sentimos "dolorídos" pelo fato de vivermos num mundo com tantas possibilidades.
Uma Liberdade que nos deixa perturbados.
Por que sofrer?
Por que Amar?

São tantas questões que mau conseguimos responder.
Temos alguns avanços em alguns pensamentos, mas sem respostas profundamente concretas.
Tipo olhe aqui esta a Carta Mor da existências,
Conhecemos o que foi revelado e o que nos é possível conhecer em nossa pequenez,
mas um dia haverá mais.
Deus em sua revelação de Si despiu-se de sua Magnifica Divindade
transformou-se em criatura
Criador criando-se/formando-se criatura [despojar]
Morreu a dor de outrem por Amor
Demonstrou Amor
Seu Amor

Sabemos que o sofrimento faz a gente crescer ser mais humano, mais sensível a dor da pessoa alheia,
do outro, mas nós não aceitamos isso.
Nos julgamos ser tão melhores do que Deus e nos achamos habilitados a pensar: "SE EU fosse Deus não permitiria o sofrimento" ou " Nós não precisamos do sofrimento para sermos melhor".
Ironicamente que ao abrirmos nossa "calda de pavão", nos esquecemos que sendo tão melhores, não nos movemos em prol de nada. Pois se somos tão melhor por quê ainda não me movi ou nos movemos para erradicar a pobreza da África? Ou a miséria que ainda assola pessoas ao norte de meu país? Ou por que não me mobilizo a orientar as pessoas sobre a AIDS? E por quê não ajudo as pessoas que estão infectadas por doenças mortais?
Talves não sejamos tão bons como pensamos.
As vezes o sofrimento pode ser um chamado a voltar a despir-se um diante do outro sem vermo-nos com malícia. Não só a Malícia lacivica, mas a em todos os âmbitos de aproveitar-se do outro, e a malícia de que o outro fará mau a nós. É no sofrimento que nos é quebrado o peito de ferro e o coração de pedra.
Deus em sua grandiosidade deu o Exemplo de que para ser gente de verdade devemos assumir e aliviar a dor do outro. E nós o que faremos?
Que tiremos as máscaras enveludadas e pintadas de piedade.
Suportemo-nos uns aos outros no AMOR DO SENHOR.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Gente, Serve?

Como é bom conviver com gente, de carne e osso, portadoras de idiossincrasias avassaladoras, polaridades, alterações de humor, talentos deslumbrantes e defeitos horrorosos.

Neste momento da minha vida faço economia emocional para suportar a ideia de seres ideais, principalmente os que se postam como interlocutores entre o terreno e o sagrado e que se arvoram como projetos sem defeito.

Hoje tenho aprendido com tudo que é simples, meus filhos me ensinam, as pessoas sem grandes pretensões intelectuais mas que sabem viver e veêm a vida com bons olhos, são o alvo do meu fascínio.

Diante das possibilidades que a vida apresenta, saber escolher um amigo pode ser o fator preponderante para se estar bem acompanhado ou apenas cercado de pessoas.

Existe uma máxima que diz que "nas dificuldades que se conhece um amigo", este pensamento virou clichê e lugar comum, acredito que até tenha perdido seu peso, porque se torna uma generalidade na boca de quem só se presta a ser solidário em tragédias, doenças e no momento do desespero existencial alheio. Existe o egocentrismo solidário, um tipo de "doença" do super-sensacional-amigo.

Percebe-se sua atuação quando aquele que estava em desespero consegue se reerguer e o até então solidário se afasta, já que suas ações não serão mais trombeteadas aos quatro cantos.

Claro que nem todo amigo da hora da angustia é um ser vaidoso ,interessado no próprio umbigo, mas corremos o risco de ser alvo deste mecanismo ou sermos protagonistas deste teatro.

Proponho então uma relativização da tal máxima, e ficaria assim:

“são nas alegrias que nós conhecemos os verdadeiros amigos também”

Como é bom ter amigo gente, que é capaz de "chorar como os que choram", na mesma proporção que é capaz de se "alegrar com quem se alegra". Gente que está presente no momento da tormenta brava, mas quanto o sol aparece e o mar começa se acalmar, está do teu lado para comemorar. Amigo verdadeiro é gente. Amizade de verdade é compartilhamento de alegrias e conquistas, há sintonia de alma. Cada um é plenamente capaz de decidir quem que ser e qual pessoa continuará chamando de amigo. Decidir rever critérios, não é uma tarefa fácil, requer coragem, mas nos dá a possibilidade interessante de sermos mais verdadeiros nesta escolha.
Eu decidi que gosto de gente, porque eu me vejo e me encontro.

de Adriana - Blog Razão da Esperança

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Vida: Possibilidades+escolhas

Por mais que possa parecer dura a realidade humana, ela esta inserida na redenção de Deus.
Uma redenção ativa, mas não invasiva. Pode até nos parecer passiva, mas ela é sedutora e galanteia a criação a voltar-se apenas a Deus. A Redenção proporcionada pelo do próprio Deus.
A Redenção Deus <-> O Deus redentor.
Com tudo isso existe ainda a questão da decisão humana.
Nós estavamos caídos na estrada da existências, por nosso próprio desandar, nosso próprio tropeço, mas o bom Pastor parou e estendeu a mão. Cabe a nós estender em retribuição deixar-nos sermos reerguidos e caminhar mesmo com dificuldade juntamente com Ele ou permanecer caídos.
É preciso analisar nossas motivações.
Que tipo de preces estou fazendo?
"Senhor carrega-me" ou "Senhor ajuda-me a andar" ?
"Senhor faça" ou "Senhor me instrui no efetuar" ?
"Senhor preserva-me" ou "Senhor ajuda-me a suportar" ?
"Senhor tira-me" ou "Senhor sustenta-me na decisão já feita" ?
Sim creio na intervenção divina, mas creio também na resposta humana ao chamado!
Temos responsabilidades no viver, há o ônus da vida, a criação grita pelo dia Ressurreição.
Em nós opera o Espírito de Deus nos impelindo a caminhar nessa direção. Ser resposta, ser canal, ser "nós" não mais "eu", ser Cristo em mim para as pessoas não para mim.
O que quero dizer com tudo isso é que na construção de nossa história não somos só alvo, somos flecha. Não é errado pedir "Senhor tira-me...", errado é manter-se parado esperando as coisas simplesmente acontecerem.
Mexamo-nos enquanto o Senhor nós ajuda a caminhar.
Mesmo que não andemos muitos metros, o importante é empreitar-se (comprometer-se) no caminhar.

"O impossível é o campo preferencial da ação de Deus. Onde o homem cessa, Deus começa." Guilhermino Cunha

sexta-feira, 11 de junho de 2010

sábado, 29 de maio de 2010

Expressão Humanidade

Humanidade
Diversividade
Criatividade
União

Pensamos que inovamos,
mas a real é que só reproduzimos algo do campo da Eternidade
Tudo Dele, por Ele e para Ele
Nada provido de mim, mas em mim

Amor
Arte
Vida
Expressão

O derramar do Criador em sua criação
Do Artista em sua arte
Emprestamos seus traços
Sua peculiaridade

Depois de alguns dias de explosão criativa ouve-se:
- F-A-Ç-A-M-O-S
Somos a mais profunda expressão Dele
Obra Prima nascida para Ser "a TAL"

Uma Obra magnifica
Admirável
No bom, Reflexo de Si.

Uma Obra dinâmica que pode assumir formas distintas
pelo atributo dado a ela...
Liberdade

O que pesa mais?

O que pesa mais,
um quilo de pedra,
ou um quilo de pecado?
O que lesa mais,
um quilo de sermão,
ou um quilo de fardo?
O que presta mais,
um quilo de unção,
ou um quilo de canto?
O que peca mais,
um quilo de irmão,
ou um quilo de santo?
O que pesa mais,
um quilo de igreja,
ou um quilo de dízimo?
O que gela mais,
um quilo de cerveja,
ou um quilo de dogma?
O que zela mais,
um quilo de crente,
ou um quilo de lei?
O que pensa mais,
um quilo de mente,
ou um quilo de grei?
O que passa mais,
um quilo de tempo,
ou um quilo de uva?
O que vela mais,
um quilo de vigília,
ou um quilo de viúva?
O que pesa mais,
um quilo de chumbo,
ou um quilo de templo?
Um quilo de mundo,
ou um quilo de exemplo?
O que pesa mais?


( wilson tonioli )
Vi no Blog Verticontes

sábado, 8 de maio de 2010

Ovelhas sonham com pastores

"Nem todo mundo é uma fraude Jake. Não são todos os grupos que se tornam destrutivos como o de vocês. As pessoas que tratam os líderes como se eles possuíssem uma unção especial são as que correm mais risco de serem enganadas por eles. Parece que as pessoas que são investidas de maior autoridade se esquecem de dizer não aos próprios apetites e desejos. Os líderes acabam muitas vezes servindo a si mesmos, achando que estão servindo aos outros outros só pelo fato de manterem uma instituição funcionando. Muitos são servidores autênticos que , apesar de só desejarem ajudar os demais, foram levados a crer que esse é o melhor modo de fazê-lo. O Erro do sistema deve sempre ser separado dos corações que pertencem a ele.
No fim, todo sistema humano desumaniza as pessoas a quem procura servir, e a maioria dessas pessoas que o sistema desumaniza são as que pensam que o lideram. Mas nem todo mundo se deixa dominar pelas prioridades do sistema. Muitos vivem na vida do Pai e ajudam generosamente os outros quando Ele lhes dá oportunidade." - Trexo extraído de Por que você não quer mais ir a Igreja?


Pra dizer a real este texto pediu para ser escrito em minha mente há muito tempo, mas só agora parei para isso.
Estive pensando todo esse tempo: O que é o ministério pastoral hoje? Será que tem o mesmo significado que tinha para Jesus? A mesma comissão dada a Pedro?
Tive experiências muito dolorosas na relação lider/liderado.
O fato que hoje vivemos inseridos num contexto e num sistema que o sinônimo de Pastorado tornou-se:

- Imposição
- Ser obedecido a todo custo
- Multiplicação numérica
- Super-faturamento
- Status
- Não ser admoestado por ninguém (impecável)
- Monarquia (de pai para filho)
- Ex-pecador (perfeito)

Esse molde que se deu aos pobres irmãos em cristo denominados Pastores - dum superman - e que eles mesmos adotaram tem matado muitos na fé, quando não eles mesmos os que os cercam. São pessoas com alma mutilada, acostumada com uma vida farisaica. Ao invés de enriquecidas com a Graça Redentora de Cristo e o acolhimento do Corpo que não vive separado (olho fora do rosto e etc) acabam adotando uma vida de méritos e deméritos, leis, aparência e acepção.

Posso dizer que grande parte das pessoas que conheço que saíram da igreja foi por procurarem ajuda daqueles que foram incumbidos de ajudar e receberam desprezo e desamor. Pra onde foi o mandamento do Senhor (amor)?

Vejo amigos serem ridicularizados em sua fraqueza. São colocados em “disciplina” e abandonados nela. Não são cuidados e tratados com oração e respeito. Não há um acompanhamento. É como pegar um paciente terminal colocá-lo na UTI e abandoná-lo a sua própria sorte que incapaz acaba morrendo. Pessoas precisam ser tratadas como pessoas.

Infelizmente os lideres estão tão atolados neste molde que acabam confundindo sua identidade humana-cristã com o êxito em exercer o “ministério” pastoral. Vitimas de si mesmo.

Dificilmente vemos um pastor/lider assumir suas fraquezas e assumindo seu lugar no corpo.

Tipo: - Gente apesar da responsabilidade me dada ainda sou Membro do mesmo corpo e preciso ser sarado, acolhido e corrigido - O Cabeça continua sendo Cristo e nós seus submetidos.

Não estou falando dum pastor que saia confessando seus pecados no púlpito, mas dum cara que seja humilde o suficiente em reconhecer que é de carne e osso e que vai morrer um dia. Deixar de ser um velho acomodado em sua cadeira de profeta Velho.

Admiro Pedro por vê-lo sendo admoestado por Paulo e ao menos ao que parece, teve o coração humilde e reconheceu a falha.

Precisamos de cristãos, prontos a ouvir, orar, chorar, rir e então falar. Em Cristo não há mais nível hierárquico espiritual, mas submissão mútua, sujeição uns aos outros.

Um pastor duma igreja que frenquentei dizia que quanto mais você tem responsabilidades no corpo, mais você regride de “cargo”, menos você é servido e serve mais. É o mestre lavando os pés dos discípulos.

Para honrar o título da postagem digo: ovelhas sonham com pastores que sejam ovelhas do Sumo-Pastor. Que lembrem-se que comemos todos do mesmo pasto e que todos estamos na mesma condição de redimidos.
O que aconteceu não foi uma super-evolução Pokémon que o tornou uma classe mais elevada, mas um rebaixamento para ser quem serve um pouco mais.

Acredito que Jesus esteja ainda perguntando ao Pastor:

- Pastor tu me amas?
- Senhor tu sabes que te amo
- Então cuide de minhas ovelhas


Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido
João 10:14

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Confiar no Sacrifício de Cristo



Humanamente fracos
todos derrubados pela mesma queda
o pecado que nos rodeia.
É fato que nenhuma acusação há para quem esta em Cristo,
mas as vezes parece que isso não conforta

É nosso velho homem dizendo que precisamos nos justificar perante o Criador
"Eu preciso Chorar"
"Prantear"
"sentir dor emocional"
Assim Ele me ouvirá e estará tudo certo.

Isso é um engano. Diabólico.

Precisamos confiar no sacrifício de Cristo
ele é suficiente
depositar nossas tentativas aos pés Dele.
Sabe aquele sentimento de querer fazer o certo para amenizar o erro?
Isso não da certo perante Deus.

Não adianta chorar
Ajoelhar
CAntar

Tem que pedir ao Espírito pra convencer
Expor diante de Deus e esperar Nele.
Pedir perdão com arrependimento promovido por Deus em nós
e Descansar.
Confiando que o sacrifício da Cruz é suficiente

Nossas ações não comovem a Deus para nos perdoar,
apenas o sacrifício de Jesus seu Filho
Puro e Santo
é que é capaz de comovê-lo
Apenas isso nos justifica
Somente o Ato de Deus quebra o poder do pecado em nós

Expor a fraqueza para um amigo é bom
para o processo de cura.
Assim se cria ambiente para admoestação e repreensão
afim de sararmos.
Sendo colaboradores uns dos outros suportando-nos no Amor do Senhor
Andando juntos para não cair.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Castelos de areia

Num dia de verão, duas crianças brincavam na praia.
Trabalhavam muito, construindo um castelo de areia molhada, com torres, passarelas e passagens internas. Quando estavam perto do final do projeto, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma.
O esperado era as crianças caírem no choro, depois de tanto esforço e cuidado. Mas, em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água, rindo, de mãos dadas e começaram a construir outro castelo.
Essa cena nos dá uma importante lição: tudo em nossas vidas, todas as coisas que gastam tanto de nosso tempo e de nossa energia para construir; Tudo é feito de areia; Só o que permanece é o nosso relacionamento com as outras pessoas.
Mais cedo ou mais tarde, a onda virá e irá desfazer o que levamos tanto tempo para construir. Quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar será capaz de rir.