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quinta-feira, 10 de maio de 2012

E esta tal de vida?


Todos os dias vivemos habituados em viver aqui.
Parece que perdemos de vista que isso é transitório, que não estamos aqui para "sermos felizes".

Sim, faço um parentese (não significa que a vida é um mar de amargor).
Temos felicidade e alegrias enquanto caminhamos, no entanto a forma que vivo, geralmente, demonstra que me importo mais com "meu" corpo, "minha" casa, "minha" família, meus/minhas e etc.

Poxa, meio que sem querer estou viciado em viver para "mim".

As vezes me pego com medo da morte sabia?
E como isso é mesquinho. Embora humano.

Vejo tanta gente corrento no Metrô, nas ruas e tal, mas tanta pressa pra que mesmo?
Estamos perseguindo o que?

Perseguimos meios de conquistar, de aumentar, procuramos conforto.
Talvez aqui todos concordem comigo.
Tudo isso que fazemos não passam de tentativas de nos aninhar.
Procuramos conforto.

E quando sou incomodado por sofrimentos e decepções?
Me sinto roubado e uma indignação cresce em meu interior.

Cara, não sei se percebe... vivo voltado pro umbigo.

As vezes certas situações nos ajudam a ceder mais um pouco de nós mesmos.
Há lucro em "Perder".

Fui formado para um propósito maior, para ser encontrado Nele e Nele me encontrar.
Me encontrar com Ele.

Tudo pertence a Ele e a vida que vivo emprestada é.
Ele é o dono de tudo!
Vivo enquanto Ele permite e quando Ele pedir minha vida de volta, de bom grado entregarei.
Sabe por que? Porque minha ficha caiu.


Se preciso for... quero perder tudo para receber o ingresso para o encontro.


Faculdade? Trabalho? Família? Vida?
Nada são se pesados na mesma balança que Tu Pai.

Toda lágrima, toda dor, naquele dia - seja neste ou no outro que logo chegará - cessará.

Conforto completo é encontrado apenas nos braços do Pai, e no encontrar-me com Ele.

Somos uma carta de amor que se extraviou, mas que esta voltando ao Remetente.




Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida por minha causa, a encontrará.
Mateus 16:25

domingo, 25 de março de 2012

Onde?

Um dia no monte,
outrora no tabernáculo
e em um templo depois.
Esteve ali.

A dor da distância era sentida
respirada e transpirada,
por ambos os lados talvez.

Mas o martelo subiu,
o prego perfurou,
e o sangue verteu.

Uma mudança foi concretizada,
não mais num local temporário,
não mais por correspondências.

Agora nossas casas se abriram
a presença do Amado novamente foi percebida,
Ele falou que não queria estar longe.

Que saudade!
Não dá pra viver distante.
Veio morar aqui... em mim.

Minha percepção,
minha atenção,
minha direção agora é nossa.
É sua.

Me faz caber na eternidade,
fazendo morada em minha ligeireza.

Não mais ali ou lá.
não só perto, mas dentro.
Agora então, sem limitação de lugar
mas onde estivermos.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Viver como as flores

Mestre, como faço para não me aborrecer, com as pessoas?

Algumas falam demais, falam de nossa vida, gostam de fazer intriga, fofoca, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.
Fico magoado com as que são mentirosas. "Sofro com as que caluniam".
- Pois viva como as flores!, advertiu o mestre.
- Como é viver como as flores? Perguntou o discípulo.
- Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.
Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. “Isso é viver como as flores."

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Vida: Possibilidades+escolhas

Por mais que possa parecer dura a realidade humana, ela esta inserida na redenção de Deus.
Uma redenção ativa, mas não invasiva. Pode até nos parecer passiva, mas ela é sedutora e galanteia a criação a voltar-se apenas a Deus. A Redenção proporcionada pelo do próprio Deus.
A Redenção Deus <-> O Deus redentor.
Com tudo isso existe ainda a questão da decisão humana.
Nós estavamos caídos na estrada da existências, por nosso próprio desandar, nosso próprio tropeço, mas o bom Pastor parou e estendeu a mão. Cabe a nós estender em retribuição deixar-nos sermos reerguidos e caminhar mesmo com dificuldade juntamente com Ele ou permanecer caídos.
É preciso analisar nossas motivações.
Que tipo de preces estou fazendo?
"Senhor carrega-me" ou "Senhor ajuda-me a andar" ?
"Senhor faça" ou "Senhor me instrui no efetuar" ?
"Senhor preserva-me" ou "Senhor ajuda-me a suportar" ?
"Senhor tira-me" ou "Senhor sustenta-me na decisão já feita" ?
Sim creio na intervenção divina, mas creio também na resposta humana ao chamado!
Temos responsabilidades no viver, há o ônus da vida, a criação grita pelo dia Ressurreição.
Em nós opera o Espírito de Deus nos impelindo a caminhar nessa direção. Ser resposta, ser canal, ser "nós" não mais "eu", ser Cristo em mim para as pessoas não para mim.
O que quero dizer com tudo isso é que na construção de nossa história não somos só alvo, somos flecha. Não é errado pedir "Senhor tira-me...", errado é manter-se parado esperando as coisas simplesmente acontecerem.
Mexamo-nos enquanto o Senhor nós ajuda a caminhar.
Mesmo que não andemos muitos metros, o importante é empreitar-se (comprometer-se) no caminhar.

"O impossível é o campo preferencial da ação de Deus. Onde o homem cessa, Deus começa." Guilhermino Cunha

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Um pouco mais...

Entender ainda mais que sou produto orgânico
Parido da mesma matéria
Com traços e trejeitos dos pais

Em nós a natureza velha grita violentamente
ela quer voltar

O convite para a batalha esta travado
Com paciência Papai nos ajuda a vencer
Nenhuma luta dura com a mesma intencidade para sempre
Na eternidade não haverá espaço para a corrupção

Minha esperança esta na promessa
"Eu irei preparar lugar...irei e vos levarei para mim"
Ressurreição

Existe uma tolerancia
Compaixão e misericordia com o fraco
Sabe, misericórdia significa:
Coração para com o miserável - inclinar o coração

Cuspa o veneno da "auto"
veja que nada somos
Reconheça
Permita Ele trabalhar em seu coração

Você não pode se justificar diante do Pai
Apenas um sacrificio pode
O de Cristo
Nada mais

Se nós sendo maus, intoletantes, rancorosos
conseguimos compreender as fraquezas um dos outros
quanto mais nosso PAI [Mt. 7 :11].
Apenas não desista
Continue andando

O machucado da queda logo passa, só não o esconda
de seu irmão companheiro de caminhada e do Pai.
Erros acontecem, só não podemos parar de seguir
e evitar nos envolver no lodo que nos paraliza.

Mas continuar andando é o segredo.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Eternidade

A Eterniadade é relacional,
esta para além de tudo que eu pensar ou imaginar, tudo que eu vi na vida é lixo.
Eu serei violentado por surpresas indiziveis o tempo todo.
A Eternidade é um susto de Amor.

Caio Fábio em um entrevista cedida ao NaFrequência

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Que se resgate a ESPERAÇA.

Ricardo Gondim.

Esperança já foi criticada como armadilha; ao prometer um futuro melhor, enganaria os incautos. Amaziada com a utopia, adiaria as iniciativas transformadoras do presente. Os corojosos, acreditava Nietzsche, não precisam de suas juras futeis, e só os covardes se valem de seus acenos.

Esperança se tornou substantivo que se desgastou por uso excessivo; na boca de demagogos, palavra piedosa que não comunica coisa alguma.

Porém, Esperança permanece o alento que resta aos pobres. Quem aguarda novos céus e nova terra levanta a cabeça. Por sua causa, na Páscoa, os judeus se cumprimentaram em guetos imundos: “No próximo ano, em Jerusalém”. Inspirados na Esperança, escravos negros cantaram nos velórios: “Free at last, free at last!”.

Esperança é irmã mais frágil da fé. Sua fragilidade vem da insustentabilidade. Esperança não nasce de certezas. O chão da Esperança, inseguro como areia movediça, será sempre improvável. Nas Escrituras, lê-se que “a Esperança que se vê não é esperança. Quem espera por aquilo que está vendo?” (Romanos 8.24).

Mesmo incerta e incapaz de fazer promessas absolutas, Esperança alimenta o herói em sua gesta heróica. Animado pelo impossível, ele desenvolve sensibilidades que adensam os sonhos da Cidade futura, onde paz e justiça se beijarão.

Esperança espera, mas jamais obedece a mecânica do tempo. Nela, não existem cronogramas, relógios e planejamentos estratégicos. Enquanto flui, Esperança não se obriga senão que satisfará os que se engajarem pela vida. O galardão da Esperança resume-se a fazer da excelência um fim em si mesmo, jamais um meio.

A cor da Esperança dizem ser verde. Então, eis o tom que anima o vencido a continuar resoluto. Só ela ressuscita audácia em corações arruinados. Esperança devolve ao desiludido, lambuzado de cinza, as cores da vida.

Esperança exorciza mau agouro, cala pessimistas e revoga os decretos do Destino. Esperança não sobrevive de quimeras; não procura construir castelos nas nuvens; não doura pílulas; não promove viagens alucinógenas. Todo esperançoso se torna companheiro de valentes, de intrépidos, de aventureiros. Neles, pulsa o coração de um batalhador, de onde surge a poesia mais inspiradora.

Esperança se move de trás para frente. Réstias de sua luz emanam desde o futuro longínquo para iluminar o presente. Esperança é a força derradeira que anima o velho e o brilho que anima os olhos da mãe quando embala o filho.

Abraão, Moisés, Don Quixote, Martin Luther King Jr., e o Eródoto, meu pai, foram homens que navegaram nas águas da Esperança; oceano que conhecemos tão pouco, mas que sem ele não sobreviveríamos.

Soli Deo Gloria.