quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Destralhar

Destralhar... Você já conhecia este verbo? 

Já ouviu falar em toxinas da casa?

- objetos que você não usa.
- roupas de que você não gosta ou não usa há anos.
- coisas feias.
- coisas quebradas, lascadas ou rachadas.
- velhas cartas, bilhetes.
- plantas mortas ou doentes.
- recibos/jornais/revistas antigos.
- remédios vencidos.
- meias velhas, furadas.
- sapatos estragados.

Ufa, que peso!

O "destralhamento" é a forma mais rápida de transformar a vida e ajudar as outras eventuais terapias.

Com o destralhamento, a saúde melhora, a criatividade cresce, os relacionamentos se aprimoram.

É comum sentir-se cansado, deprimido, desanimado, em um ambiente cheio de entulho, cheio de tralha, pois "existem fios invisíveis que nos ligam a tudo aquilo que possuímos".

Outros possíveis efeitos do acúmulo e da bagunça:
- sentir-se desorganizado, fracassado, limitado e apegado ao passado.

> No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga.
> Na entrada, restringem o fluxo da vida.
> Empilhadas no chão, nos puxam para baixo.
> Acima de nós, são dores de cabeça.
> Sob a cama, poluem o sono.

Perguntinhas úteis na hora de destralhar:
1- Por que estou guardando isto?
2- Será que isto tem a ver comigo hoje?
3- O que vou sentir ao liberar isto?

E vá fazendo pilhas separadas...
- Para doar!
- Para jogar fora!

Para destralhar ainda mais:
- livre-se de barulhos
- das luzes fortes
- das cores berrantes
- dos odores químicos
- dos revestimentos sintéticos

E também...
- libere mágoas
- pare de fumar
- termine projetos inacabados.

As frutas nascem azedas e vão ficando docinhas com o tempo. A gente deveria de ser assim! Destralhar ajuda a adocicar.

Para encerrar:
Dê a quem você ama asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar.

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