O sensato ouve toda verdadeira repreensão com temor grato, mas o tolo sente-se ofendido por cada verdade que poderia ajudá-lo.
O sensato sente todas as dores deste mundo e com elas lava-se em doçuras, mas o tolo extrai da dor apenas a amargura.
O sensato foge de toda luta que não seja pela vida, mas o tolo faz de toda discordância uma questão de salvação do mundo.
O sensato vive e deixa viver, embora não negocie seus princípios jamais; mas o tolo sente a obrigação de se impor sobre todos os diferentes.
O sensato faz o bem e se esquece, mas o tolo o conta como currículo.
O sensato ama a todos, até aqueles de quem não goste; mas o tolo ama apenas os que lhe agradam com consentimentos, e desgosta-se de todos os que não sejam como ele.
O sensato vê em cada outro humano um altar, mas o tolo somente vê altares em lugares onde tijolos e pedras tenham sido erguidos.
O sensato sabe que a cada semente corresponde seu próprio fruto, mas o tolo crê que pode semear uma natureza e colher outra.
O sensato leva em consideração cada acusação que recebe e nelas medita, pois crê que delas possa tirar algum proveito, ainda que em silêncio; mas o tolo perde a chance de se enxergar até nos exageros dos que o acusem.
O sensato confia no vento e no seu poder incontrolável de espalhar sementes, mas o tolo acha que se não industrializar o plantio, sua existência não será produtiva.
O sensato vive pela fé; o tolo, porém, vive do que ele acha que pode controlar ou manipular.
O sensato nunca não vai com a cara de alguém apenas por não ir, mas o tolo desgosta de tudo e todos que lhe pareçam concorrência.
O sensato somente gosta de ganhar em parceria, mas o tolo quer sempre ganhar sozinho.
O sensato vive para fazer fácil a vida, mas o tolo ama as complexidades.
O sensato cresce em todas as tribulações, mas o tolo lamuria e cresce em desconfiança em cada uma delas.
O sensato transforma traumas em lições, mas o tolo os alimenta como álibis.
O sensato foge da justiça dos homens e busca conciliação pacifica; mas o tolo ama os tribunais.
O sensato ama a simplicidade dos simples e a calma dos idosos, mas o tolo apenas dá atenção ao que lhe possa auferir ganhos de alguma forma no instante.
O sensato ama o mandamento da Vida, mas o tolo acha tudo uma obrigação.
O sensato busca renovar-se todos os dias, mas o tolo busca adaptar-se todos os dias.
O sensato crescerá em consciência...
O tolo viciar-se-á em seus modos, e neles morrerá: a menos que se converta à verdade que liberta a mente para aprender a sabedoria.
Um comentário:
Everton,
Fiquei feliz quando vi esse texto reproduzido aqui. :)
Embora não seja da minha autoria, sei que é Evangelho puro, daí compartilhar com muita alegria.
bj
Rê.
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