segunda-feira, 1 de março de 2010

Enquanto aqui, aos poucos vejo...

Esta é uma postagem que sempre será atualizada enquanto eu estiver nessa existencia humana. [Acho]

Sei que hoje tenho uma percepção de Deus, mas a medida que Ele me guia a desprender-me e minhas convicções e me leva a conhece-lo, mais as minhas descrições vão sucumbindo.
São demolidas.
Sei que haverá momento que não terei palavras para descrever, mas tentarei compartilhar de alguma forma.
A medida que caminhamos juntos como irmãos.

[...}


Um dia aprendi que deveria ir a um determinado lugar 'igreja', para reunir-me com a comunidade da Fé. Hoje minha percepção é que onde estiver posso alimentar relacionamentos que manifestão parcialmente a imagm de Deus (onde 2 ou 3). Sem forçar ninguém a nada. Simples amizade.
Apenas através da amizade podemos ser verdadeiros, sem maquiagens ou mascaras. Na amizade conseguimos apontar o dedo a feridas dos irmãos sem que eles se ofendam e isso é reciproco.

Um dia aprendi que precisava sentir arrepios e explosões de emoções, calores, incosciencias, para ter a manifestação plena de Deus. Apenas por alguns momentos isso é agradavel, mas não produzia mudança.

Um dia aprendi que estudar bíblia era o caminho para conhecer o ápice da vontade de Deus. Hoje entendo que nela obtemos conhecimento para apoio de nossas intuições. São verdadeiras revelações de intuições e experiencias de outrens, mas que não excluem meu tempo e minha vida de experienciar o Eterno.

Um dia aprendi que nunca mais teria lutas com a corrupção da alma e corpo. Hoje sei que não sou glorificado, não sou uma estatua piedosa, sou um homem, humano. Serei convidado a batalha. Isso não tem que me paralisar na vida, embora desconfortante. Mas responderei com grandeza, ou melhor com responsabilidade. A grade dádiva da existência.


Um dia aprendi que ...

Um comentário:

Charlene de Nara Souza disse...

Realmente não precisamos de tijolos inertes e sem vida pra provarmos o sabor do amor de Deus. As vezes não precisamos nem de estar entre amigos, mas de um gesto inesperado de uma pessoa desconhecida. Uma mulher que distribui alimentos aos famintos, uma criança que sorri, quanto você está tenso no meio do ônibus lotado,em um dia chuvoso.O amor de Deus está nos seus olhos ao abrirem para mais um dia, mesmo gripado nariz escorrendo e aquele espirro chato, mas com a chance de colocar os seus pés no chão e caminhar normalmente para pegar seus analgésicos, no dia de trabalho cansativo com o chefe chato e até no pai de família desempregado que deixa de comer o pão para dividir com seus filhos. Isso é amor de Deus, é amor ao próximo e a ti mesmo, sem que um seja maior ou cubra o outro.