segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Deus... não é justo...


Todo ser humano, em uma ou outra ocasião, faz as seguintes perguntas de sessenta milhões de dólares:

“Se Deus é um Deus de amor, por que há tanto sofrimento no mundo?”

“Por que os perversos parecem prosperar?”

“Por que coisas horríveis acontecem com pessoas excelentes?”

“Por que a vida tem de ser tão dura?”

“Não existe um meio mais fácil de crescer?”

“O sofrimento tem algum significado?"


Não existem respostas prontas para estas perguntas universais. De fato, volumes tem sido escritos num esforço para responder a cada pergunta especificamente. Muitos desses livros ajudam, proporcionando algum consolo aos que se acham em meio a difíceis provações.

Não tentarei oferecer soluções genéricas a problemas que deixaram os pensadores perplexos durante séculos. Em seu livreto “Why Does God Allow Suffering?” (Por Que Deus Permite o Sofrimento?” – St. Louis: Lutheran Laymen’s League, 1965, pg. 5), Paul Malte explica:

“A própria Bíblia jamais ofereceu respostas muito fáceis para o sofrimento ou aos sofredores. Mesmo Jó, o livro clássico sobre o sofrimento, o mal nunca chega a ser justificado. Jó porém, aprende a viver com o sofrimento – e com o Deus Criador. No mais fundo da alma – e não em sua mente – Jó descobre a paz que transcende todo entendimento humano. Jesus – que afirma ser o representante de Deus entre os homens – jamais desata o problema intelectual da bondade de Deus e do seu poder. Ele simplesmente age para demonstrar a bondade do Pai e seu poder canalizado pessoalmente para os homens.

Jesus não cura todos os leprosos da Palestina, expulsa todos os espíritos imundos, conserta todos os casamentos. Onde e quando pode, Ele cura e ajuda. Ele dá às pessoas a atitude interior, a coragem e a alegria para tratar com o sofrimento. Ele nada faz para adiar sua própria morte e se torna vítima da hostilidade humana. Ele sofre tanto a angústia da morte física como o inferno da alienação de Deus. Ao sofrer conosco Ele sofre por nós. Ele sofre para que nosso sofrimento possa ser transformado em triunfo.

Os cristãos não tem respostas preparadas de antemão para o sofrimento, não existem dez princípios fáceis para os felizes sofredores. Eles só têm atitudes para enfrentá-lo, meios de vencê-los, perspectivas para transcendê-lo.”

Trecho do livro “Deus Não é Justo” – Joel A. Freeman – Editora e Distribuidora Candeia – 1º edição (1991) – pgs. 19/20 
Vi no Blog Café com Leite e Deus

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